sábado, 13 de setembro de 2014

Tempo

O tempo é uma coisa muito louca. Nem sei se o tempo chega a ser mesmo uma coisa, concreta. Porque o tempo é abstrato. Foi dividido não sei por quem em horas, dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos e milênios.

Tem vezes que o tempo falta, tem vezes que ele sobra. Acho que ele é primo do dinheiro, a diferença é que o dinheiro a gente toca – tem vezes que o dinheiro falta, tem vezes que o dinheiro sobra. E a gente corre muito atrás do tempo, assim como corremos atrás de dinheiro. Mas quanto ao tempo, uns torcem pra ele passar, outros têm medo dos passos que o tempo dá.

Ah, se o dinheiro comprasse o tempo! Haveria loja de tempo, haveria promoção, e talvez até liquidação. Liquidação de tempo! Que loucura! Encurtar momentos. Talvez fosse bom quando tivéssemos que passar por situações que não gostamos, nesse caso a expressão “dar um tempo” seria usada literalmente, mas talvez evitar certos momentos e situação não fosse tão bom assim, como é que a gente ia aprender o que só os momentos indesejados nos ensinam?

Talvez liquidar o tempo seria algo como cometer um suicídio. Acabar com o tempo da vida. É macabro pensar nisso. Acho que as lojas de tempo seriam proibidas de promoverem liquidação. Ou talvez fosse ilícito abrir lojas de tempo – e para o empreendedor de uma loja desse ramo, quanto tempo ele teria que investir?

A que ponto cheguei: gastando meu tempo imaginando o que aconteceria se houvesse tempo a venda em prateleiras. Quanta perda de tempo!

Acho que tempo é necessário, é vital. Não porque a vida é dividida em tempo, mas porque precisamos de tempo pra viver e também precisamos de tempo pra morrer.

Tempo é bom pra pensar. E não foi por acaso que pensei em escrever sobre o tempo. A introspecção precisa de tempo. E o nosso tempo precisa de introspecção para ser organizado. Pense bem: uma agenda pra ser preparada, um conflito pra ser digerido, uma ferida pra ser cicatrizada (inclusive aquelas feridas da alma), um vazio pra ser preenchido. Tudo isso requer tempo, talvez muito, talvez pouco! Se até o tempo precisa de tempo, por quê então, nós, meros mortais, seriamos privados da necessidade do tempo?

Quantas canções e poemas foram dedicadas a ele? Caetano Veloso compôs “Oração ao Tempo”, Lulu Santos refletiu sobre “Tempos Modernos”, Renato Russo fez de “Tempo Perdido” um hino para a juventude... todos! Todos já dedicaram uma música, um verso, um pensamento, ou uma palavra ao tempo, até quem não é músico ou poeta, até mesmo quem nem tem tanto tempo já dedicou reflexões de amor e ódio ao tempo.

O mais engraçado, é que por mais abstrato que o tempo seja, ele aparece. Sim, ele aparece! Os fios de cabelo branco, as rugas espalham-se no rosto, a voz perde a força, a energia diminui, a matéria padece. O papel fica amarelado, as paredes ficam sujas, os sonhos ficam numa gaveta e a fechadura fica enferrujada – talvez alguém abra, daqui a um tempo.

O bom é saber que o tempo se envelhece, mas também se renova. E o seu neto pode abrir a gaveta, e olhar suas fotos velhas, e sorrir da moda da sua juventude, e se inspirar – ou não – com as suas conquistas, e aproveitar bastante cada segundo da juventude dele até que os fios de cabelo fiquem brancos.


É um ciclo vicioso. Estamos presos ao tempo - se é que ele existe.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

As Panelas e Suas Tampas.

Não sei quem criou a célebre frase “toda panela tem sua tampa”, mas provavelmente ela é dita e repetida desde que minha avó procurava uma tampa pra panela dela. E ela achou. Meu avô vem tampando a panela de minha avó há mais de 50 anos, porém, isso não vem ao caso, até porque pensar nisso me fez imaginar meu avô “tampando a panela” da minha avó, e não é uma cena que eu gostaria de ver, nem de ficar imaginando, mas enfim, a questão é que se os animaizinhos subiram na arca de dois em dois, todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, e isso se trata da carne e da unha, da alma gêmea, das metades da laranja e de todas as outras duplas que são consideradas inseparáveis.

Será que toda panela tem sua tampa? Será que todo pé cansado tem mesmo o seu chinelo velho? E no tamanho certo? Sim, porque sempre vi minha mãe colocando pratos em cima das panelas depois que as tampas se perdiam, e o meu pai sempre gostou de calçar minhas havaianas (que são dois números menores) quando não achava as dele. Já pensou se meu pai não encontrasse minha mãe e quisesse beijar minha namorada? Isso me faz sentir gratidão porque ainda não tenho tampa pra minha panela, pois assim não consegui sequer imaginar a cena medonha do meu pai “tampando” a panela da minha namorada, ou vice versa. Argh!

Acreditar que existe uma tampa pra nossa panela ou que nós somos a tampa da panela de alguém é reconfortante, mas, cá entre nós, ser uma frigideira também não é tão ruim. Eu adoro farofa de ovo! E embora eu não queira ser frigideira (e ter que fritar os ovos dos outros), eu acredito que independente da panela estar tampada ou não, nós podemos fazer uma comida boa, ou dar um jeito pra resolver a situação. Por exemplo, a ideia de minha mãe, que coloca um prato em cima da panela, é bacana, e impede que entrem moscas ou caia sujeira. E neste caso cabe o ditado “antes só do que mal acompanhado”, ou no caso de algumas pessoas “não sou feliz, mas sou casado (a)”.

Eu já vi gente esquentar arroz na cuscuzeira, e já vi gente aquecer pão dormido na frigideira – vale ressaltar que fica uma delícia, porque quem faz isso sou eu! Enfim, tampar panelas não é a tarefa mais difícil, o chato é ter que conviver com a tampa que escorrega por não se encaixar bem e faz a gente correr o risco de se queimar no fogão ou comer uma comida ruim – o que é melhor do que nada na hora da fome!

Bem, se eu for esticar mais as minhas palavras, eu farei inúmeras analogias aqui, não só sobre as panelas e suas tampas, mas também sobre os chinelos velhos e os pés cansados, ou as camisas e os botões, ou as canetas e os papéis, mas enquanto eu perco meu tempo aqui fazendo analogias, pode ser que a tampa da minha panela queira puxar conversa e eu não dê atenção porque estou muito focado em escrever um texto bacana que diga às frigideiras que a Tramontina já criou tampas especiais para elas e acabe tendo que comer omelete (sem as tampas da Tramontina) e ainda perca a chance de comer um assado de panela feito numa boa panela de pressão.

Independente de tampas, meu avô sempre diz, “panela velha é que faz comida boa”.

Será?

sábado, 7 de dezembro de 2013

Via Blogger App...

Resolvi voltar a escrever aqui, pois quero poder me expressar com mais palavras - 140 caracteres não bastam pra mim.

A mensagem que fica: 

"A corrida é um treinamento de vida".
Mantenha o foco.
Não se distraia.
Fé. 

Beijo gratuito. Renan.

Estou no celular, baixei o app do blogger.

I'm back, folks!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Beijo gratuito para a Geração H

Estou em casa, hoje é véspera de feriado e amanhã vou ter o dia inteiro pra curtir. Passei o último final de semana em Barra do Corda, MA. Fui a trabalho, mas não trabalhei (não queiram entender, rs), mas mesmo assim foi puxado!

As viagens que tenho feito à Barra do Corda têm sido ótimas, porque me unir a uma parte da Geração H que está fora da minha cidade me inspira ainda mais e me motiva muito também!

Primeiro foi a Feijoada de Negócios, depois o Arraiá, e nesse final de semana teve uma balada super massa que rolou até as 4h da madrugada de domingo!

Além da festa, também passamos o domingo numa chácara linda cedida por Dona Cidália, à beira do Rio Corda. Nas próximas postagens vou colocar algumas fotos a mais aqui pra registrar no Blog esses momentos - no Instagram, já postei várias (eita, vício, rs)!

O DJ da festa, Tone, merece todo o crédito da animação do evento, primeiro por ter me aguentado tagarelando dentro do carro por mais de 4 horas consecutivas - se bem que quando cansei de falar fiquei em silêncio ouvindo música no fone de ouvido - e também por ter tocado o Largadinho na festa só pra eu e a senhora vossa esposa, Janaína, dançar! Foi divertido!

Não trabalhei como pretendia neste final de semana, mas certamente, aprendi um bocado de coisas sobre o trabalho e até sobre mim mesmo.

A Geração H em Barra do Corda tá se tornando a cada mês um evento ainda mais profissional e - o que é mais importante - muito bom de se participar. Queria ter uma camisa ou um botón massa pra usar dizendo "Geração H - EU FUI".

Quero postar outra vez aqui um texto que postei em fevereiro, talvez não percebam a relação, mas é como um "lembrete pessoal e subliminar", é do bem:

"No sábado passado conversei bastante sobre música com o diretor artístico de uma rádio local que sempre me apoia nessa minha aventura artística. Gosto de ouvir, sempre que possível, conselhos e opiniões inteligentes baseadas no mercado fonográfico e em música de qualidade.

Não sou do tipo que me ofendo com crítica negativa. Sim, pois há a crítica negativa e a crítica pejorativa. A primeira eu defino como um conselho que aponta falhas para melhor desenvolver. A segunda nem vale a pena conceituar.

E a pergunta que não quer calar é: você prefere a música em si ou um estilo musical específico?

Eu venho da Escola do Pop, conheço todas as bandinhas populares e tenho um queda por letras e melodias chiclete. Pra fazer música, estaria eu disposto a cantar o que convém?

Não acho que seja preconceito ou orgulho musical. Nem gosto disso. Sou a favor da música e sou a favor de fazer aquilo em que você acredita. Eu gostaria de ver mais verdade na arte que os nossos artistas produzem e nos vendem.

Eu sei que todos os conselhos que ouço dos produtores musicais, dos diretores artísticos são conselhos que visam meu crescimento, meu desenvolvimento. E sei que eles querem o melhor pra mim artística e financeiramente. Viver de música é algo que eu sonho muito e que muitas vezes parece utopia, inalcançável. E pensar assim é meio paradoxal, pois se eu acho que seja inalcançável e que não tenho nada a ganhar, logo também não tenho nada a perder. Sendo assim, posso continuar cantando aquilo em que eu acredito.

Madonna era pressionada pelos agentes e produtores a cantar rock, embora ela insistisse em se deixar influenciar pelo dance. Nem preciso falar sobre em quem Madonna se tornou.

Sei que a comparação com Madonna soa engraçada, piegas, e otimista... A verdade é que eu quero mostrar a mim mesmo que a verdade do artista tem mais força. E eu não tô a fim de mentir.

Tudo bem, talvez ano que vem (se minha música pop não der em nada) eu mude de ideia, comece a compor músicas sertanejas, grave um disco, e fique rico, famoso e feliz - ou não. É realmente uma aventura que pode dar certo ou errado.

Eu poderia sentar num banquinho, pegar um violão, abrir o coração e quem sabe me tornar grande como Caetano, Djavan ou Gilberto Gil. As possibilidades são tantas... E eu fico procurando onde está a mentira naqueles artistas que me tocam profundamente. E depois de muito procurar... Eu só encontro a verdade!

Não estou dizendo que artistas mais populares como a turma do axé, do funk e do sertanejo universitário cantem "mentiras musicais". Não. Cada um expõe a sua verdade no estilo em que melhor se encaixa. A fusão de ritmos torna um artista muito mais livre e completo. Vejam que esse texto não fala sobre preconceito musical, estou falando aqui sobre a verdade do artista na sua própria arte.

E ressalto que amo músicas pop, e me sinto verdadeiro ao cantá-las. Contudo, isso não significa que eu só consigo expressar a verdade com esse estilo. Até porque isso seria alienação. E o que eu busco é expressão artística."

Um beijo gratuito para a Geração H de Barra do Corda, por serem uma turma que me faz acreditar em mim mesmo e no meu trabalho!! Sucesso pra nós, galera!

"Armaria NÃÃÃÃM"

Quero ressaltar aqui que já é o terceiro mês consecutivo que vou à Barra e só agora tive a oportunidade de ficar às margens do Rio Corda, adorei a cidade, adoro toda a galera de lá e quero estar mais próximo de vocês!

Fiquem na paz de Deus.

Renan.

Sempre que tiver festa, me chamem. Se não chamarem, eu vou assim mesmo!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Crônica

Respirou fundo, um tanto quanto cansado, sem a menor vontade de ficar em pé naquela fila pequena e demorada de supermercado. Os inúmeros televisores mostravam imagens de um filme que ele não queria ver. Uma criança conversava "conversa de criança" com sua mãe adulta que não parecia ter muita maturidade na cabeça. Ele respirou fundo e um tanto quanto cansado, quis olhar pelo lado bom, mas ao mesmo tempo sentiu-se no direito de poder reclamar. Mas não. Preferiu respirar fundo. Oxigénio!

O oxigênio entrou por suas narinas, foi ao cérebro, aliviou as tensões e saiu pelo mesmo lugar onde entrou. Mudou. Antes de respirar, suas narinas tinham menos poluição, mas respirar era preciso. Talvez fosse necessidade então sujar-se na lama do mundo. O caráter cuidaria de não sujar sua imagem ou sua mente. Ser alguém acima de qualquer mazela. Ele seria um porre, sim, seria. A vulnerabilidade do seu sangue de mero mortal que corria nas veias faziam-no entender que a perfeição não o descrevia. Ah, que se dane a perfeição humana! Ela é hipocrisia da sociedade. Alguém o convencera de que ele precisava ser bonito, estar em forma, ter uma vida sexual ativa, ser popular e engraçado e, claro, ganhar dinheiro, muito dinheiro para comprar o mundo e tentar negociar com algum "vendedor de paz de espírito" para comprar o máximo de sua mercadoria. Enfiou a mão no bolso e tirou uma nota de cinquenta reais. Pagou três reais pelo pacote de envelopes que pegara na prateleira dos supermercado e voltou pra casa. Sentou na mesinha do seu quarto, puxou um caderno velho e depois de respirar fundo, um tanto quanto cansado, escreveu "Querido Deus, o Senhor é o meu pastor, e nada me faltará..."

Obs.: Eu respirei fundo hoje na fila do supermercado, e de repente me veio a inspiração para escrever o texto acima. Não. Não é um desabafo, ou talvez seja. O fato é que não podemos perder o foco só porque vivemos numa sociedade corrupta e por sermos vulneráveis a corrupção do corpo, da mente e do espírito. Sejamos fortes, como Jesus.

Um beijo gratuito a todos que lêem meu Blog e a todos os que acreditam em seus sonhos. Aguentem firme! Vai dar tudo certo.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Vem aí... A monografia!

Tava vendo um programa onde um cara interpreta várias mulheres diferentes, no MULTISHOW. É o mesmo ator que protagoniza o filme MINHA MÃE É UMA PEÇA. Acho esse programa dele tão besta que dá vontade de rir, rs!

Ontem o dia foi puxado, hoje também, mas ainda estou cansado de ontem. Ressalto aqui, que isto não é um reclamação. Está repreendido todo o espírito de reclamação, rs! Puxar o cabo de aço e vencer é massa! E foi o que aconteceu, o dia foi puxado, mas a vitória veio, como sempre tem vindo, graças a Deus.. 

Tem horas que me sinto como o super homem, rs. 

É sério, e não é só quando eu estou trabalhando e produzindo muito - me sinto o super homem quando vou à academia e levanto peso. Sim, eu me sinto marombado mesmo que eu só levante 10kgs no treino de bíceps, rs!

E por falar em academia eu preciso de mais disciplina, sei que "não sou tão bonito quanto eu mesmo acho", rs! Mas dou pro gasto, e acho que preciso procurar outra atividade física pra me exercitar porque musculação é igual "piriguete": é boa, mas é foda, rs.

E falando em coisas "fodas", a faculdade é meio assim também. Final de período cai matando, e olha que eu nem tô cursando tantas disciplinas assim. EIta, acabei de lembrar que meu prazo para entregar meu projeto de monografia tá quase esgotado. Tenho que ir.

Nave Xuxa se despede da Terra,

Beijo gratuito,

Renan.

domingo, 23 de junho de 2013

Eu e os dias da semana...

Segunda-feira. É, amanhã é segunda-feira. Acho que já disse aqui no Blog que amo segunda-feira. E amo mesmo, mas hoje passei o dia com uma dorzinha de cabeça chata que tá me deixando com um pensamento contraditório, mas vamos com fé... Que a semana comece e que seja abençoada.

Sinceramente, eu amo segunda-feira. Eu não sou muito fã é dos domingos! Sim, ele é quem é responsável por nos deixar assim, de ressaca, sem coragem pra enfrentar uma segunda-feira sorridente que vem a seguir.  Pareço um abobalhado por falar essas coisas?! Acho que não. E se parecer, não tô me importando. Tô aqui  sentado na cama, vendo o Domingão do Faustão e com preguiça de organizar a agenda da segunda-feira e organizar o quarto e o Espaço Vida Saudável pra que tudo continue dando certo. Na verdade, já dei um grau no quarto. Juntei todas as folhas de papel que estavam ocupando a mesinha do computador e a penteadeira, também juntei todos os tênis num só lugar - logo eu que sempre me orgulhei de usar um só tênis até se acabar, percebi que estou com seis pares aqui dentro. O que deu em mim? É, estou tão diferente de mim que nem eu me reconheço. Ok, ok... É melhor eu encurtar meus parágrafos, antes que eu comece a filosofar e criar frases profundas baseadas na ressaca de domingo, rs!

Combinado! Sim, combinei comigo mesmo, que logo após as vídeo cassetadas, eu vou organizar tudo! Poxa... Parece um incentivo do cosmos, no meio da frase anterior, o Faustão encerrou as video cassetadas... Que seja! Eu não tava a fim de assistir mesmo... É melhor eu ir, e terminar logo de fazer o que tenho que fazer.

Beijo gratuito,
Renan

Ah! Essa foto que postei foi em Barra do Corda, MA. Estive por lá palestrando em nome da HERBALIFE! Adorei o Arraiá de Negócios que a galera de lá organizou! Gosto muito, me sinto sempre feliz em passear por lá...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Que dia massa!

Segunda-feira, eu te amo!!
Sim, as pessoas acham estranha essa minha história de gostar de segunda-feira. E eu não só gosto como afirmo que é o meu dia preferido da semana. Tá certo, que eu acho sexta-feira bem atraente, mas as segundas tem um "quê" de verão, de novo começo, de novas oportunidades. Eu curto! E hoje foi um dia daqueles, com direito a fila quilométrica no Banco e tudo o mais que se tem direito, rs!
Estou mais focado, e isso é um fato.

Quero agradecer a Deus por "me proteger de mim mesmo", por me inspirar com o azul do céu - sim, eu sou apaixonado pelo azul do céu de verão, azulzinho, azulzinho - e por me abençoar a cada dia mais. Quero ter um coração mais grato por tudo. Obrigado, meu Deus, por me dar um coração que é capaz de TE sentir. Quero crescer no meu trabalho, quero amar mais as pessoas, quero expressar mais o que eu sinto. Quero fazer música. Quero fazer mais pelo mundo!!

Estou fora de controle... e isso é algo bom!

Alegria!

Um beijo gratuito se desmanchando em sorriso!

Renan.

domingo, 9 de junho de 2013

Pensar Alto

"Trago dentro do meu coração, como num cofre que não se pode fechar de cheio, todos os lugares onde estive, todos os portos a que cheguei, todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, ou de tombadilhos, sonhando, e tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero..."

Estou aqui naqueles meus momentos de reflexão, e me identifiquei muito com estas palavras de Àlvaro de Campos (Fernando Pessoa). Não sei se ter tanto sentimento é algo bom ou ruim, tem horas que isso me aflige, mas me alegro por saber que essa sensibilidade possibilita o meu espírito de sentir a presença de Deus, e é por isso que eu oro.

Oro a Deus para fortalecer minha fé porque eu tenho muitos sonhos, e embora eu ame a vida e todas as coisas boas que ela me oferece, eu não posso permitir que qualquer coisa me distraia, preciso manter o foco, o mundo "é pouco para o que eu quero."

Um beijo gratuito a todos.

Com amor,

Renan.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

À vocês, com amor

As sem-razões do amor

Drummond

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.

Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

A gente sempre acha que o nosso amor é maior do que o amor dos outros, né?

"Eu desisto de entender, é um sinal que estamos vivos. Pra esse amor que vai crescer, não há lógica nos livros..."

Não sei se é impressão minha, mas acho que ando falando muito em amor aqui no Blog, é uma vibe meio paz e amor tomando de conta que chego a me sentir quase um hippie, rs. O fato é que a gente cobra o amor alheio na mesma quantidade que a gente dá. Como se amar fosse moeda de troca.

Pesquisei alguns poemas de Drummond pra publicar aqui, e quando li estas "sem-razões" eu me encontrei. Amo tanta gente, e sei que também sou amado por muitos. Tenho amigos sinceros e leais, graças a Deus, mas por amar demais, às vezes inconscientemente, a gente quer cobrar do outro amor demais. E esquecemos que nem todo mundo sabe demonstrar amor e afeto na mesma proporção, ou talvez "não ache necessário" expressar - mesmo sendo!

Quando falo em amor, não falo só do amor entre homem e mulher, falo do amor entre amigos, entre pai e filho, e por aí vai... Quero ir nessa onda de amar.

Outro dia, li um texto de Shakespeare que falava sobre isso, que só porque ele/ela não te ama tanto quanto você ama, não quer dizer que ele/ela não te ama com tudo o que pode. Amar é ação, minha gente! E embora seja a melhor coisa do mundo, tem um bocado de gente que não sabe dar amor.

Nosso papel é amar o próximo, assim, "sem-razões". Bota o amor pra fora do peito, estejamos certos de que cedo ou tarde esse amor volta. Deus está no comando, portanto, nossa palavra de ordem é amar!

Amar de graça.
Um beijo gratuito.
EU AMO VOCÊS!